segunda-feira, 25 de abril de 2011

Chuvaaa - Pedrinha - Legaaalll, 09/04/11

Até parece... homenagem ao niver da minha mãe, um dia antes... uma chuva bem delícia de granizo.
Tirei varias fotos e mandei... pra ela relembrar sua infancia.
Essas fotos foram bem no início da chuva!




quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Alberto Aloise

Para o meu amor, meu bebê e meu gatinho, tão lindo e intenso...

E as coisas lindas são mais lindas quando você está onde você está
Hoje você está nas coisas tão mais lindas
Porque você está onde você está

(Letra e Música de Nando Reis - As Coisas Tão Mais Lindas)


Te amo demais.
E cada dia que passa eu vejo e percebo o quão sortuda sou por ter você ao meu lado.
Te quero para sempre.
Te amo pra sempre!!!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Desabafo!

Nordestina SIM.
Vagabunda JAMAIS.

Sou Pernambucana com orgulho, nascida em Recife.

E não vai ser uma pessoa qualquer e sem importancia que vai falar mal da minha raça, com falta de respeito e educação, sem que ouça 3 dúzias de palavras bem educadas e verdadeiras!

Pronto... desabafei.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Sobre 29/09/2006.

Ainda estou tentando não pensar em algo que não sai da minha cabeça!!
Pelo menos, por mais um tempinho.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Cântico Negro - José Régio

Só para constar que sinto falta de algumas pessoas, ou muitas pessoas.
Esse poema me faz relembrar um professor que era explendido declamando Cântico Negro, do José Régio. E na sala ou no auditório, seja no fina da aula ou de uma palestra, sejá apenas com minha turma na sala ou com várias faculdades num salão gigante. Mas nãp tinha uma só pessoa que não pedisse "repeteco", pois todos queriam ver e ouví-lo mais uma vez, SEMPRE.

Então lá vai:

Cântico Negro


"Vem por aqui" - dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui!"
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...

A minha glória é esta:
Criar desumanidade!
Não acompanhar ninguém.
- Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre à minha mãe


Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...

Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: "vem por aqui!"?

Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...


Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.


Como, pois sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...


Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tectos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios...
Eu tenho a minha Loucura !
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...


Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém.
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.

Ah, que ninguém me dê piedosas intenções!
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou.
É uma onda que se alevantou.
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
- Sei que não vou por aí!